Imagem do dia: Serra da Capivara- Piauí (2010)
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Helaine Matos.
on sexta-feira, 1 de março de 2013
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Xô solidão!
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Helaine Matos.
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"Não me deixe só que o meu destino é raro. Eu não preciso que seja caro . Quero gosto sincero de amor".
Hoje ouvi esse trecho de uma das minhas canções favoritas e me lembrei do ontem. Quando em alguns instantes de fraqueza me senti só. Eu moro só desde os 17 e ter esses momentos de frescurite sentimental me soam normais. Mas essa sensação chata de se achar sozinha no mundo é para os fracos e como sou fraca, apesar da armadura de mulher independente! Mas o bom é que tenho pessoas queridas que me fazem cair na real.
Uma dessas quedas aconteceu esses dias, quando fiquei sabendo que um amigo em uma situação semelhante a minha (longe de casa...milhas e milhas distantes) foi assaltado. Depois do susto ele ligou para os amigos que no mesmo instante foram encontrá-lo para dar o apoio moral que todo ser humano precisa depois de passar por algo assim. Dito isso, perguntei: -Pra quê você ligou para eles? e a resposta foi simples e me doeu como um beliscão: - Porque eles são meus amigos! Se isso acontecesse contigo você ia ligar para quem?
Os versos no começo desse post falam muito desses meus momentos raros, mas que existem. E afirmo sem sombra de dúvidas que o tesouro mais precioso dessa minha vida louca são as pessoas que consegui conquistar ao longo da caminhada.
Voltei...ufa!
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Helaine Matos.
on quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
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Toc, toc, toc! Tem alguém aí? Espero que sim! Depois de anos de altos e baixos resolvi voltar a rabiscar meus pensamentos por aqui. E a sensação não foi de abandono, acreditem, foi de aprendizados e muitaaaaaaaaaaa história para contar. Finalmente saí de um emprego de 5 anos que me sufocou a alma, com trabalhos e muitas desilusões. Como tudo, no começo foi lindo, uma oportunidade de começar bem a carreira, etc. Depois vieram as horas extras e a falta de reconhecimento. Percebi que tinha chegado a hora de partir para outra.
Cansada do mercado, busquei a Geografia como alento e me descobri uma esforçada aprendiz. Me apaixonei por nuvens, na verdade elas sempre me fizeram suspirar, mas foi na Climatologia que encontrei meu eu geográfico. E como tem sido uma aventura gostosa. Sempre fui uma amante da paisagem, mas não saber explicá-la me angustiava. Na geografia meu olhar superficial de uma ex-produtora de tv se transformou em uma vontade doida de aprender os termos técnicos e conhecer os mestres dessa ciência. As leituras do grande Aziz Ab'Saber me inspiram a buscar um olhar mais atento, apesar das dificuldades.
Mas não desisti do Jornalismo! A ideia sempre foi juntar as duas coisas. Passei dois meses assessorando político e odiei, mas a experiência me deixou uma porta aberta e consegui recentemente minha primeira matéria em uma revista sobre Meio Ambiente. Quer casamento melhor?
A vida de estudante me rendeu várias viagens. Conheci mais do meu Ceará, fui ao Rio Grande do Norte, Maranhão, Tocantins e Manaus. E espero pegar a estrada outras vezes mais. Bancar a aventureira sempre foi um estilo de vida, a sensação de não ter um lugar e procurá-lo nas minhas andanças me faz crescer. Encontrei nessa aventura geográfica uma meia dúzia de amigos de verdade e quase uma centena de desavenças. Impressionante como o mundo é cheio daqueles que se incomodam com a gente, mas não aceitam a recíproca. Descobri que o falso moralismo está por toda parte. Fazer o quê?! #paciência
Mas cheguei esses dias a conclusão de que viver bem e feliz depende mais de você do que do outro e as alegrias mais intensas encontrei nas coisas mais simples, como ler um livro ou admirar uma nuvem. Melancolias a parte, espero nas próximas postagens compartilhar minhas histórias com vocês, das que vivi nas viagens geográficas e das que vivo na viagem da vida. Beijos e até mais!